Título Original: Red Queen
Editora: Seguinte
Número de Páginas: 424
Ano de Lançamento: 2015
Onde comprar: Cultura | Saraiva | Amazon
A Rainha Vermelha é o primeiro livro de uma trilogia distópica escrita por Victoria Aveyard.
Em um futuro, o mundo é dividido em pessoas que possuem
sangue vermelho ou prata. Os vermelhos são os pobres e a maior parte da
população, já os prateados, além de ricos, possuem poderes especiais (like a
X-Men). Nesse novo mundo, o caos é presente, guerras e mais guerras, pobreza
extrema entre outros problemas. E ah, existem rei, rainha, príncipe, etc. O
livro vai trazer a visão de Mare, uma vermelha. Devido à situação, a garota tem
que roubar para sobreviver e sustentar a sua família.
Apesar de os vermelhos serem oprimidos, existe um grupo
chamado Guarda Escarlate que busca erradicar essa submissão dos vermelhos aos
prateados.
Voltando para a trama principal, grandes acontecimentos acabam
levando a uma reviravolta imensa na vida de Mare. Ela descobre que apesar de
seu sangue vermelho, ela possui poderes como um prateado e nessa sociedade onde
existe um grande jogo de poder, ter esse dom é extremamente perigoso.
Gente, vocês sabem aquele tipo de livro que todo mundo do
ramo literário comenta? Tanto aqui no Brasil quanto lá fora, A Rainha Vermelha
foi um dos lançamentos mais aguardados do ano. Não é atoa, a obra recebeu um
marketing incrível. Tanto pelo título, quanto pela belíssima capa. Aliás, quem
não se atrai por um livro chamado A Rainha Vermelha? Mas apesar de tanto
burburinho, surge aquela velha dúvida: será que é bom mesmo? Aí vai a resposta:
Sim! Não é só bom, é muito bom. Só que existe um problema...
Mesmo tendo uma história atrativa, o seu enredo traz uma grande mistura de
várias outras obras do gênero. Para quem lê YA, vai acabar se
deparando com vários recursos e plots já utilizados. Confesso que essa falta de
uma marca própria acabou me desanimando durante a leitura, masssssss, segui em
frente e acabei tendo várias surpresinhas.
Mesmo não tendo a sua própria marca, o livro mostra uma
grande capacidade de surpreender quando se menos espera. Se por um lado falta
originalidade, por outro Aveyard sabe muito bem como fazer uma reviravolta
digna de Gillian Flynn. Os grandes rebuliços na trama foram o que me fizeram
realmente parar e finalmente dizer: que livro bom! Então camarada, não se
desanime, o melhor lhe esperar no decorrer das páginas.
Uma coisa que eu apreciei no livro foram os personagens. Não
se pode confiar em ninguém. É como se eles tivessem jogando UNO. Cada um por si
e sempre com estratégias para derrubar o outro. Esse jogo de poder é empolgante,
pois você não sabe qual será a próxima cartada. É aquele tipo de elenco em que
mocinhos podem se tornar vilões e que vilões podem se tornar piores do que já
são.
Enfim, indico, sem sombra de dúvidas, A Rainha Vermelha para
quem gosta de distopia, ação e surpresas. Esse é o tipo de trilogia que em
poucos meses vai tá na boca do povo e, claro, nas telas dos cinemas. Enquanto
essa onda não vem, espero o segundo volume.
Depois de "reviravolta digna de Gillian Flynn" já to é lendo auhusagbdhsbjhvhs
ResponderExcluirsim haahahah eu sabia!!! <3
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