Resenha - A Rainha Vermelha por Victoria Aveyard

By | quinta-feira, julho 02, 2015 2 comments


Título Original: Red Queen

Editora: Seguinte

Número de Páginas: 424

Ano de Lançamento: 2015

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     A Rainha Vermelha é o primeiro livro de uma trilogia distópica escrita por Victoria Aveyard.

     Em um futuro, o mundo é dividido em pessoas que possuem sangue vermelho ou prata. Os vermelhos são os pobres e a maior parte da população, já os prateados, além de ricos, possuem poderes especiais (like a X-Men). Nesse novo mundo, o caos é presente, guerras e mais guerras, pobreza extrema entre outros problemas. E ah, existem rei, rainha, príncipe, etc. O livro vai trazer a visão de Mare, uma vermelha. Devido à situação, a garota tem que roubar para sobreviver e sustentar a sua família.

     Apesar de os vermelhos serem oprimidos, existe um grupo chamado Guarda Escarlate que busca erradicar essa submissão dos vermelhos aos prateados.

     Voltando para a trama principal, grandes acontecimentos acabam levando a uma reviravolta imensa na vida de Mare. Ela descobre que apesar de seu sangue vermelho, ela possui poderes como um prateado e nessa sociedade onde existe um grande jogo de poder, ter esse dom é extremamente perigoso.

     Gente, vocês sabem aquele tipo de livro que todo mundo do ramo literário comenta? Tanto aqui no Brasil quanto lá fora, A Rainha Vermelha foi um dos lançamentos mais aguardados do ano. Não é atoa, a obra recebeu um marketing incrível. Tanto pelo título, quanto pela belíssima capa. Aliás, quem não se atrai por um livro chamado A Rainha Vermelha? Mas apesar de tanto burburinho, surge aquela velha dúvida: será que é bom mesmo?  Aí vai a resposta:

     Sim! Não é só bom, é muito bom. Só que existe um problema... Mesmo tendo uma história atrativa, o seu enredo traz uma grande mistura de várias outras obras do gênero. Para quem lê YA, vai acabar se deparando com vários recursos e plots já utilizados. Confesso que essa falta de uma marca própria acabou me desanimando durante a leitura, masssssss, segui em frente e acabei tendo várias surpresinhas.

     Mesmo não tendo a sua própria marca, o livro mostra uma grande capacidade de surpreender quando se menos espera. Se por um lado falta originalidade, por outro Aveyard sabe muito bem como fazer uma reviravolta digna de Gillian Flynn. Os grandes rebuliços na trama foram o que me fizeram realmente parar e finalmente dizer: que livro bom! Então camarada, não se desanime, o melhor lhe esperar no decorrer das páginas.

     Uma coisa que eu apreciei no livro foram os personagens. Não se pode confiar em ninguém. É como se eles tivessem jogando UNO. Cada um por si e sempre com estratégias para derrubar o outro. Esse jogo de poder é empolgante, pois você não sabe qual será a próxima cartada. É aquele tipo de elenco em que mocinhos podem se tornar vilões e que vilões podem se tornar piores do que já são.

     Enfim, indico, sem sombra de dúvidas, A Rainha Vermelha para quem gosta de distopia, ação e surpresas. Esse é o tipo de trilogia que em poucos meses vai tá na boca do povo e, claro, nas telas dos cinemas. Enquanto essa onda não vem, espero o segundo volume. 

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