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Título Original: An Ember in The Ashes

Ano de Lançamento: 2015

Número de Páginas: 434

Editora: Verus

Onde comprar: Cultura | Amazon | Saraiva





     Esqueçam as donzelas em perigo! O #GirlPower chegou aos Young Adult. Esqueça o que você leu nos livros da Meg Cabot onde as mocinhas são indefesas e vivem suas vidas em torno de um garoto. Com a chegada de Celaena Sardothien, o universo YA nunca mais foi o mesmo. A protagonista que é a assassina mais temida de todo um reino deu abertura para outras personagens fortes, como Feyre de Corte de Espinhos e Rosas e Laia de Uma Chama Entre as Cinzas.

     Vamos falar sobre Uma Chama Entre as Cinzas? Vamos sim! Bem, se você gosta de uma fantasia épica, fique e escute o que eu tenho a dizer. Se não gosta, fique também e tentarei fazer você se interessar.

     Os Eruditos viviam em paz até que, um dia, um povo do norte, chamado de Marciais, decidiram invadir e tomar a terra dos Eruditos e assim estabelecer o Império Marciano. Desde então, os nativos das terras eruditas, são escravizados e mortos pelos Marcianos. Só que o povo erudito não se renderia tão fácil e aí entra a Resistência, uma organização rebelde erudita que busca derrubar o Império. Aí entra a história de Laia, uma garota erudita que, de uma hora para a outra, perde os seus avôs e é separada de seu irmão que é preso pelo Império por fazer parte da Resistência. A partir disso, começa a jornada de Laia a chegar à Resistência e tentar salvar o seu irmão da morte pelos Marciais.
Enquanto isso, também conhecemos Elias, um soldado e estudante da renomada escola militar do Império que está para entrar na competição que definirá o novo Imperador. Só que, Elias não está nenhum pouco contente em sua posição de ter que matar pessoas inocentes e, em uma tentativa de contornar essa situação, acabará descobrindo que muita coisa que ele acreditava ser, não era...

     Por onde eu começo a falar sobre esse livro? É muito difícil resenhar um livro que eu gostei tanto e que teve uma influência enorme sobre mim. Mas vamos lá.

     Vocês já devem tá cansado de lerem eu falando sobre o quanto eu amo Trono de Vidro etc, só que, foi a leitura da série de Sarah J Maas que me impulsionou a querer ler mais livros medievais que envolvam fantasias. Numa busca incessante por uma história que fosse tão boa quanto a de Celaena, eu me deparo com a de Laia. Posso afirmar que, mesmo sendo o volume inicial de uma série, Uma Chama Entre as Cinzas é eletrizante do começo ao fim. E me arrisco a dizer que a trama de Sabaa Tahir consegue superar facilmente a de Maas, não querendo tirar o mérito de ninguém, claro.

      Mas por que eu estou fazendo esse auê todo com esse livro? É bem simples, na verdade. Uma Chama Entre as Cinzas, além de ter uma história fenomenal, possui uma coisa que o difere de muitas obras do gênero Young Adult, a representatividade. Não adianta de nada ter uma trama envolvente se não houver personagens que inspirem e representem grande parte do público. Começa com a braveza da protagonista em uma sociedade machista, mas não para por aí, além de ser forte, Laia é negra, uma característica que é difícil de se ver em personagens principais e revolucionárias, apesar de Katniss, no livro, também ser. Só que não feliz com isso, Tahir decide também colocar a resistência dos nativos e a inconformação perante à escravização, incentivando o questionamento ao governo que vivemos.

     E aí, depois desse papel social que o livro exerce, entra a história incrível de Laia e Elias. É impossível você não se apegar a eles. Laia com sua doçura e bravura, deixa o leitor apaixonado desde o primeiro capítulo. Elias, com seu altruísmo aquebranta qualquer coração. Como temos a narração de ambos, conhecemos um pouco de cada um e assim vamos acompanhando suas jornadas. Pela primeira vez, eu não fiquei com raiva da narração de nenhum dos dois narradores. Pois sempre que há uma narrativa intercalada entre os protagonistas, SEMPRE uma é chata e cansativa. Mas no caso de Uma Chama Entre as Cinzas, tanto Laia, quanto Elias são ótimos interlocutores.

     Além de seus protagonistas, ainda há uma antagonista do DEMÔNIO. Gente, que mulher horrível é essa? Eu já vi muita gente ruim em livros, mas a Comandante supera no quesito maldade. Juro que eu fiquei muito aflito em quase todas as partes que ela estava presente pois ela é o tipo de pessoa que deixa uma alma penada com medo.

     Só que Uma Chama Entre as Cinzas não é só mais uma história de revolução do povo oprimido. Ao redor da trama, existe todo um mundo e uma cultura bem rica, o que acaba incrementando e deixando o contexto mais esplêndido.

     O que eu tenho a dizer sobre esse livro é: LEIAM. LEIAM AGORA! Sério. É explosivo da primeira página até a última. Personagens cativantes, história magnífica e memorável. Impossível não querer mais de Laia e Elias.

     O livro de estreia de Sabaa Tahir é, literalmente, uma chama entre as cinzas de tantas obras que só trazem mais do mesmo.

p.s: Só tenho uma reclamação. Conheço o trabalho da Verus e sei que todos os livros do gênero vem com mapa. Queria entender por que esse não veio. 






Título Original: Day 21

Ano de Lançamento: 2015

Número de Páginas: 288

Editora: Galera Record

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     Olá galera, como vocês estão? Hoje iremos conversar sobre Dia 21, o segundo volume da série The 100, que inspirou a série homônima do canal CW.

     Já fazem vinte e um dias que os cem chegaram à terra e as coisas não são lá as melhores. Após um ataque que acabou levando a morte de um dos cem, os jovens que vieram do espaço descobrem que não há apenas eles na terra. Numa busca por respostas, Clarke, Bellamy e Wells vão acabar descobrindo que as coisas podem piorar bastante...

     Bem, Dia 21 começa quase exatamente onde The 100 parou. Acompanhamos os dramas vividos por esses jovens que estão começando a descobrir o mundo e tudo mais. Claro que, com o confinamento, há conflitos e tudo mais, sendo que não é nada que influencie muito na trama principal. O foco de Dia 21 é sobre quem são os sobreviventes e sobre onde está Octavia, a irmã de Bellamy. O livro se resume em isso.

     Para quem não sabe, há uma série de tv que é baseada nesses livros. Ela se chama The 100 e, aqui no Brasil, é exibida pela MTV às segundas (se não me engano). Eu acompanho a série televisiva e, bem, posso falar para vocês que é bem melhor que os livros, por incrível que pareça. Quem acompanha o blog sabe que eu não gostei muito do primeiro livro e, ainda bem, que a sua continuação melhorou um pouco.

     Mas agora o motivo de eu achar o seriado melhor que os livros é o simples motivo de que a história é muito mais explorada na adaptação, ao contrário da obra de Morgan. Se Kass Morgan tivesse se esforçado um pouco mais, poderia ter escrito uma trama incrível, contextualizada e marcante. Porém, a impressão que eu tenho é que ela quis ficar apenas no básico e não permitiu expandir os seus horizontes. Agora o seriado foi fundo e explorou diversas vertentes desse mundo devastado e era exatamente isso que eu queria ver num livro como The 100, exploração de um local que passou por diversos fenômenos que o destruíram. E aí entra outro problema dos livros: a descrição do cenário em que a história se passa. Eu sei que uma coisa descritiva demais é uó, mas também não vamos esquecer de dar pelo menos uma descrição básica para o leitor se situar.

     Uma das coisas que me fizeram achar Dia 21 melhor do que o seu anterior, foi o aprofundamento nos personagens. Quem acompanha o blog, sabe que na minha resenha de The 100 eu tinha mencionado que havia achado os personagens fracos etc. Ainda bem que isso mudou em Dia 21. Gostei bastante de ver as relações se formando e ir descobrindo um pouco do passado dos personagens. Essas coisas, com certeza, foram os pontos altos do livro.

     Dia 21 é uma sequência que apresentou uma evolução em comparação ao seu tomo anterior e acho que merece uma chance, apesar de não ser a série mais genial que vocês irão ler. Mas pode ser um passatempo agradável.

     Olá pessoas, hoje teve vídeo no canal da resenha de "O Vilarejo", escrito pelo Raphael Montes, lançado pela editora Suma. Não deixem de conferir clicando na foto ou aqui, deixar o seu like, comentar e se inscrever no canal. :)




Título Original: The Help

Ano de Lançamento: 2011

Número de Páginas: 574

Editora: Bertrand Brasil

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     O que falar de um livro que se tornou tão importante para você? Como achar palavras para descrever tantos sentimentos que estão a flor da pele em mim devido ao livro incrível que foi A Resposta. Vou tentar ser o mais direto e rápido o possível. Vamos lá.

     Bem, para quem não sabe, esse livro inspirou ao maravilhoso filme Histórias Cruzadas. Mas, mesmo que você já tenha visto a adaptação cinematográfica, a leitura de A Resposta é uma experiência incrível. (E, socorro, estou para ver filme mais fiel que esse.)

     Mas vamos falar sobre o que se trata a história.

     Estamos em Jackson, Mississipi, Estados Unidos, década de 60, a segregação racial está em seu auge. Tudo é separado entre brancos e negros. Escolas, bibliotecas, banheiros, etc. Nessa cidade do sul dos EUA, mora Skeeter, uma recém-formada que tem como sonho ser escritora. Sem muito sucesso, acaba aceitando um emprego no jornal local para dar dicas domésticas, sendo que, por ser branca e de família rica, Skeeter sequer sabe como lavar uma roupa. Sem alternativas, acaba pedindo a ajuda de Aibeleen, a empregada de sua amiga Elizabeth. Só que, com o decorrer dos encontros onde Aibeleen a ajuda, Skeeter vai começando a perceber que aquela situação de segregação precisa ser mudada e junto com isso, acaba tendo uma ideia para o seu primeiro livro. Com isso, vai a fundo em uma pesquisa para escrever e, assim, sua história vai se ligando com a de várias outras mulheres...

      Antes de mais nada, quero falar para vocês que eu amo livros que possuam teor político ou que abordem temas que muitas vezes são esquecidos na literatura. A Resposta é uma obra que junta essas duas coisas. Para falar a verdade, eu considero esse livro completo. Ele tem tudo. Drama, humor, romance e, o mais importante de tudo, crítica social. E tudo é muito bem executado. São 574 páginas incrivelmente bem trabalhadas e contextualizadas.

     Eu sei que pode parecer muito estranho uma pessoa branca falar sobre racismo e escrever o ponto de vista de um negro, mas a abordagem de Stockett é muito boa, só que nada comparado à uma mulher negra escrevendo, porém, pelo menos já é um começo termos obras tão ricas que retratem um assunto que, apesar de hoje ter diminuído um pouco, infelizmente, ainda é tão presente em nossa sociedade.
Acho de imensa importância combatermos o racismo não só na literatura, mas em todas as mídias e, no mais importante, em nossa sociedade.

     Apesar de a trama do livro ser brilhante, o grande show é o seu vasto elenco. Acho que nunca li uma história com tantos personagens. Os personagens são tão bem construídos e trabalhados que parecem reais. Sério. Acho que é porque Stockett não colocou ninguém como um grande herói ou coisa assim. São pessoas normais em situações cotidianas. E as protagonistas, são pessoas comuns que apenas buscam melhorar o mundo em que vivem. Acho que é isso que os torna tão reais e, com certeza, inesquecíveis. Vou me lembrar sempre da divertida Minny e, até mesmo, a megera da dona Hilly.

     Além da história e personagens, A Resposta possui cenas icônicas. Tanto de alto teor dramático como daquelas que você não consegue parar de rir. Como disse anteriormente, o livro é completo. Tem de tudo!

     São tantas coisas que os esperam em A Resposta que eu não sei nem como falar, mas eu vou deixar aqui meu sincero obrigado à Kathryn por escrever essa história maravilhosa e dar voz à muitas vozes que foram e, tristemente, continuam sendo silenciadas. O mundo é bem melhor com pessoas que vêem as coisas erradas e vão lá tentar revertê-las.

      A Resposta é o tipo de livro que devia ser distribuído nas escolas e ser lido por todo estudante do ensino médio. Uma história inesquecível e um alerta de que ainda temos muito que mudar na questão do racismo em nossa sociedade. Esse livro já está em um lugar especial no meu coração e na minha mente, junto com 1984 e Admirável Mundo Novo.

                                                     


     Oi gente, hoje eu vim aqui compartilhar com vocês alguns motivos para ir assistir a mais nova adaptação que chega às telonas essa quinta (21). A 5° Onda ou The 5th Wave é um filme inspirado no livro homônimo do autor Rick Yancey.

     Sobre o que se trata? Bem, o mundo foi dominado por aliens. Porém, não aqueles aliens feios que estamos acostumados a ver. Mas antes de eu explicar melhor isso, deixa eu explicar como aconteceu essa invasão. Repentinamente, ocorreu uma queda mundial de energia. Depois, houve diversos tsunamis, terremotos, etc. Só que a desgraça não para por aí, depois de tanta coisa, ainda houve a praga, uma doença que acabou exterminando milhares de pessoas. Não contentes, os aliens, antes mesmo de tudo acontecer, já haviam se instalado nos corpos de alguma pessoa e roubado sua humanidade. E agora, eles querem dar o golpe final ou, no caso, a onda final (todos esses acontecimentos são denominados de ondas) que é exterminar os humanos.
SÓ QUE, NÓS SOMOS HUMANOS E NÃO DESISTIMOS FÁCIL ASSIM.
E é aí que entra a história de Cassie, uma adolescente que, devido às ondas, acabou perdendo seus pais e se separando de seu irmão mais novo. Então, vamos acompanhar a jornada de Cassie pela sobrevivência nesse mundo devastado onde, nós, humanos estamos a um passo de sermos exterminados.

Assistam ao trailer que explica um pouco melhor.

     Lembro bem de quando vi esse livro em 2013 numa das minhas andanças pela Leitura. Me chamou a atenção devido à sua capa e eu, muito curioso, peguei pra ler a sinopse e NOSSA, paixão à primeira vista. Vocês me conhecem, eu sou o louco das distopias e, claro, não poderia deixar de ler. Quando eu li, no início de 2014, quase NINGUÉM, além de uma amiga tinha lido. Surtamos bastante e tudo mais e, até o anúncio do filme (que foi uma notícia que me pegou de surpresa porque jamais pensei que fosse ter uma adaptação assim tão rápida) eu não via nenhuma página sobre etc. E até meados de 2015, era difícil ter achado alguém que havia lido. Agora, no finalzinho de 2015, apareceu bastante gente e, isso é muito bom, porque quanto mais gente divulgando, mais chances de termos a adaptação da sequência (O Mar Infinito)!!

     A 5° Onda é uma história que envolve tudo que gostamos. Ação, drama e romance. Além de ser uma ficção-científica pra ninguém colocar defeito. Sério. Vocês nem fazem ideia do quão legal é.


(Pôsteres promocionais do filme)

     Mas enfim, eu vim aqui convidar todos vocês para assistirem esse novo filme que promete muito!!
Com a Chloe como protagonista, tem tudo para ser um sucesso.
Como a maior parte das sagas literárias no cinema estão acabando, resta nos apegarmos A 5° Onda e aproveitar o máximo que pudermos.
Eu estou mega ansioso para ir assistir ao filme quinta!! E vocês, vão também? Espero que sim!

     A classificação etária do filme é 14 anos.

     Você pode adquirir os livros clicando aqui.


Título Original: Saint Anything

Ano de Lançamento: 2015

Número de Páginas: 408

Editora: Seguinte

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     Olá, gente! Como vocês estão? Hoje eu vim conversar com vocês sobre o livro Os Bons Segredos que foi lançado recentemente pela querida editora Seguinte.

     Provavelmente, alguns de vocês já devem ter ouvido o nome de Sarah Dessen, mais conhecida como a rainha dos YA's de romance. Eu já havia visto alguns de seus livros mas nunca dei muita bola. Quando a Seguinte liberou a capa de Os Bons Segredos, eu fiquei com uma mega vontade de ler. Sério. A capa é MUITO bonita. Quem acompanha o blog, sabe que eu adoro esses romancezinhos para descontrair etc. Ok, como eu tinha o livro físico aqui, aproveitei e o coloquei na meta de leitura deste ano e, como eu havia lido o décimo quarto volume de Pretty Little Liars, para variar, peguei Os Bons Segredos para ler.

     Bem, o livro vai contar a história de Sydney, uma garota de dezesseis anos que vive uma vida normal. Porém, o seu irmão está longe disso. Peyton, o primogênito vive se metendo em problemas, até que um dia, acaba atropelando um garoto enquanto dirigia alcoolizado e, consequentemente, vai parar na cadeia. Já o menino que foi atropelado, acabou ficando paraplégico. Em meio à esse turbilhão de acontecimentos, os pais de Sydney, especialmente sua mãe, acabam se focando apenas em Peyton. Para tentar mudar um pouco sua vida, a garota decide mudar de escola onde acaba criando novas amizades e descobrindo novas vertentes da vida.

     Vocês, ao terminar um livro, já se perguntaram o que aquela leitura trouxe para você? Eu to me sentindo exatamente assim. O que foi que Os Bons Segredos trouxe de experiência para mim? Sério. A obra não trouxe exatamente nada. Não que seja um livro ruim, mas ele não me acrescentou em nada. Não deixou nem uma frase de efeito ou lição. Foi simplesmente uma história comum sendo contada, como se alguém viesse contar a vida de fulano. Gente, socorro, isso é muito incomum e muito estranho. Nunca aconteceu comigo. Mas ok.

     Como falei acima, é uma história comum. Não tem nada de novo, nada de UOU, nada de mais. Mas, por incrível que pareça, o livro não é ruim. Como esse foi o meu primeiro contato com Dessen, não posso falar muito bem, mas assim, em questão de trama, ela com certeza não apresenta nada de inovador, porém sua escrita é gostosa e leve, super rápida de se ler. E eu também gostei da construção dos personagens. Ponto para Dessen.

     Agora uma coisa que eu fiquei meio confuso foi que a autora quis vender a história como romance, mas não teve quase nada disso. E, sinceramente, pra falar a verdade, até agora não sei em que gênero esse livro se encaixa. Isso é estranho...

     Enfim, gente. Não vou me prolongar muito não. Os Bons Segredos é um livro bem, mais bem comum mesmo. Se você já o adquiriu, leia e, bem, aproveite o passatempo. Se você não tem, mas quer adquirir, creio que não irá se arrepender de pagar os trinta e cinco reais, pois é uma leitura para fim de tarde e, além disso, a Seguinte fez uma edição incrível. Capa, diagramação etc. Tudo nota mil na questão física do livro.



     Olá pessoas, chegou 2016 e junto com ele, muitas novidades. Não deixem de conferir clicando na foto ou aqui, deixar o seu like, comentar e se inscrever no canal. :)





Título Original: Unravel Me

Ano de Lançamento: 2013

Número de Páginas: 448

Editora: Novo Conceito

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     Olá galera, como vocês estão? Hoje eu vim aqui conversar sobre Liberta-me, segundo livro da trilogia distópica Estilhaça-me.

     Para quem não conferiu a resenha do primeiro livro, essa conterá spoilers. Sintam-se avisados.

     Juliette conseguiu escapar de Warner e agora se encontra no Ponto Ômega, um refúgio de pessoas que também possuem habilidades especiais e, também, um centro rebelde contra o Restabelecimento. Enquanto tenta se manter sã, Juliette terá que aprender à controlar o seu dom antes que seja tarde demais...

     Quem acompanha o blog, sabe que eu não fui muito com a história da Julliete e cia. Mas ok, eu sou compreensivo e sempre tento pensar que as coisas vão melhorar etc. Me propus à ler o segundo e ai, dói dizer isso, mas continuo com o mesmo pensamento sobre a trilogia. Mas por quê? Vamos lá.

     Para começo de conversa, no primeiro livro somos apresentados à Juliette, uma garota que está confinada por um longo tempo em uma cela devido ao seu toque letal. Ok, tudo bem, entendo ela ser meio psicótica e tudo mais. Aliás, quem não ficaria louco confinado por um período muito longo? Por ser narrado em primeira pessoa, vemos o quão louca Juliette está. Também pouco nos é apresentado esse mundo em que tudo está um caos. Foi interessante e legal em Estilhaça-me. Mas, como em toda continuação que eu leio, espero uma evolução tanto dos personagens e da história e eu esperava que isso fosse acontecer em Liberta-me, mas eu estava errado.

     Começamos esse volume um pouco depois do fim de Estilhaça-me. Juliette está mais sensível do que nunca e não consegue controlar seus sentimentos. Ok, isso foi até aceitável nas primeiras páginas, mas chegou na página 200 e a garota ainda estava tendo ataques mega infantis e birrentos e arggg. Esperei mais um pouco e cheguei na página 300. NADA DE EVOLUÇÃO. Vocês imaginam isso? 300 páginas de quase a mesma coisa do primeiro livro? Sério. Os personagens continuaram a mesma coisa, continuamos sem saber o que acontece no mundo e a história não engrena. Esse tipo de coisa, infelizmente, não consigo aceitar nem em primeiro livro e quem dirá em continuação.

     Mas vamos para o que mais me irritou em Liberta-me: o triângulo amoroso. Como se já não bastasse a história ser fraca em diversos aspectos, ainda tem uma romance digno de um dramalhão mexicano das tardes do SBT. Gente, sério. Não consegui aguentar tanto drama e chororo. Era um vai e volta, um diz que me disse. E, sinceramente, já passei da fase. O livro pode até não ser o melhor em questão de dinâmica e trama, mas agora colocar um romance chato, aí já é pedir pra eu aguentar demais. Eu adoro casalzinhos e tudo mais, shippo etc, mas isso são quando o autor são bem construídos e conduzidos. O que não é o caso.

     A única coisa que se salva é a escrita maravilhosa de Mafi. Toda a poesia e as metáforas contidas em sua narrativa são incríveis. E isso, sem sombra de dúvidas, foi o que me fez não ter tanta raiva do livro e não dar apenas uma estrela.

     Não, ao contrário do que vocês possam está pensando, eu não vou deixar de indicar a trilogia, mas darei um alerta. Leia sem grandes expectativas. Mesmo com os diversos problemas, eu irei ler o terceiro volume porque nunca se sabe o que lhe espera, né? Espero vir aqui e falar o quanto gostei, mas enquanto isso, fico com o gostinho amargo da decepção ao esperar que as coisas fossem melhorar.
     Olá pessoas, hoje teve vídeo no canal da resenha de "Psicose", escrito pelo Robert Bloch, lançado pela Darkside. Não deixem de conferir clicando na foto ou aqui, deixar o seu like, comentar e se inscrever no canal. :)





Título Original: The Good Girls

Ano de Lançamento: 2015

Número de Páginas: 352

Editora: HarperTeen

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     Olá, galera! Como vocês estão? Espero que tenham começado o ano bem, e para iniciar as resenhas de 2016, eu vim hoje conversar sobre The Good Girls, o segundo e último volume da duologia The Perfectionists, escrita por Sara Shepard.

     Vamos lá fazer um resumo sobre o que se trata a história. Ava, Caitlin, Parker, Mac e Julie são da mesma turma de cinematografia. Certo dia, essas lindas e perfeitas garotas assistem ao filme E, não sobrou nenhum, onde acabam tendo que se reunir para discutir sobre a película que viram. Mas no meio da conversa, elas começam a falar sobre quem elas matariam e como fariam isso, com isso, elas acabam descobrindo uma pessoa em comum: Nolan Hotckiss, um menino que fez algum de ruim para todas elas. Só que, elas decidem não o matar e sim pregar uma peça no rapaz. Mas tudo dá errado quando ele aparece morto do jeito que elas planejaram. Mas não para por aí, em uma busca para saber quem foi que o matou, elas acabaram entrando em um caminho sem volta, o assassino pregou mais uma peça levando as crer que foi o seu professor de cinema, só que tudo volta à estaca zero quando ele é assassinado. Em uma jornada para descobrir quem sabe do plano delas, essas garotas perfeitas vão ter que ir bem, bem fundo...

     Ok. Eu amo os livros da Sara Shepard. Não importa quantos ela escreva, nunca perde a magia de criar bons suspenses sobre stalkers e dramas adolescentes. Com The Perfectionists não foi diferente. Uma história bem interessante e que deixa o leitor curioso logo na sinopse.

     Quando li o primeiro livro, adorei a trama, os personagens e os rumos que as coisas tomaram, logo fiquei bem curioso para saber que rumos as coisas tomariam em sua sequência. Como vocês devem ter deduzido pela classificação, eu adorei, mas, eu preciso comentar com vocês algumas coisas que me incomodaram nesse volume.

     Eu já li bastante livros da Sara e sei o quão surpreendente ela é e que quando ela quer criar situações de tirar o fôlego. E, bem, senti falta daqueles momentos explosivos que são tão conhecidos em seus livros. Outra coisa que faltou também foi intriga, apesar de ter, Shepard decidiu explorar mais a personalidade e as relações de seus personagens. Só que aquele clima gostoso que conhecemos dos livros de Sara permanecem.

     Agora o grande show foi a revelação de quem matou o Nolan. Por um momento, eu achava que tinha descoberto o assassino, já estava triste por não ter me surpreendido, só que aí Sara joga uma bomba e eu fico: SOCORRO. Eu jurava que ela não tinha mais como me surpreender, só que estava errado. Gente, sério, EU TENHO MUITO MEDO DO QUE SE PASSA NA CABEÇA DESSA MULHER. MUITO MEDO MESMO.
E que cena final, hein. Que cena! Só digo isso. rsrs

     Enfim, The Good Girls fecha com chave de ouro mais uma história fantástica de Sara Shepard. Vocês nem imaginam as surpresas que os aguardam nessa duologia. Se você busca um bom suspense de leitura rápida, leia The Perfectionists e The Good Girls.

Mais do que recomendado!

(Infelizmente, a duologia ainda não foi traduzida aqui no Brasil, mas ao que tudo indica, a editora Rocco, que publica as outras séries da Sara, deverá trazer. Então fiquem atentos.)