Título Original: Shatter Me
Editora: Novo Conceito
Número de páginas: 304
Ano de Lançamento: 2012
Onde comprar: Cultura | Saraiva | Amazon

Olá lindos, tudo bem com vocês?
Gente, hoje eu vim falar sobre um livro amado por muitas pessoas. Porém, eu não amei tanto assim e espero não ser hostilizado por isso. (Bj Lara, Alba, Renata).
Vamos lá!
Estilhaça-me é o primeiro livro de uma trilogia distopica escrita por Tahereh Mafi.
Julliete está há um tempo em uma prisão. A garota beira à loucura. Ela não tem contato com ninguém devido ao seu poder. Um toque e a pessoa morre. Só que tudo muda quando ela recebe um companheiro de cela...
Então né, depois de MUITO, MUITO, mas MUITO tempo me recusando a ler esse livro devido à sua capa, me arrisquei e ai, não queria falar isso, porém, a história da quase X-Men Julliete não me entrou.
Primeiro, a protagonista não é convincente. Ela não é aquele tipo de personagem que cativa, que mostra porque é assim, que faz por onde ter a empatia dos leitores. Toda cheia de mimimi, Julliete precisa evoluir muito para conseguir ao menos ter um pouco de respeito comigo. Sério, ela consegue bater personagens como a Katniss na sessão chatice. (Me perdoem fãs de THG).
Segundo, a má contextualização tanto da história quanto do mundo. A autora diz que houve uma guerra, desastres ecológicos, etc., porém, durante a narração, o mundo parece que continua o mesmo. A falta de detalhes essenciais para situar o leitor foi uma das coisas que me fez não gostar de Estilhaça-me. Já sobre a trama, a sua construção é bem rasa e nenhum pouco envolvente. Tipo, tanto fez como tanto faz continuar a trilogia. Resumindo, não se mostra empolgante e muito menos interessante.
Existem coisas boas no livro? Claro. Aliás, devido a isso que estou aqui o resenhando. Quero destacar a escrita metafórica e poética de Mafi. Apesar de eu não ter gostado dos rumos que ela fez a história tomar, reconheço sua bela forma de escrever. Isso foi o que não deixou o livro regular por inteiro.
Enfim, eu não sei se recomendo Estilhaça-me, mas se você tiver interesse de conhecer a obra, se arrisque. Irei ler o próximo volume porque acredito que o jogo pode virar e que a jornada de Julliete possa me agradar. Enquanto isso, ainda fico com a sensação de decepção.
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