Resenha - Fome por Michael Grant

     Apesar de suas 530 páginas, Fome cumpre seu objetivo de se mostrar tão competente quanto Gone

Título Original: Hunger

Editora: Galera Record

Número de Páginas: 532

Ano de Lançamento: 2011

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     Fome é o segundo volume da série distópica Gone, escrita por Michael Grant.

     Um tempo já se passou desde que os adultos sumiram de Praia Perdida. Com a barreira que impede as pobres crianças de saírem do LGAR, a escassez de alimentos começa e a situação fica mais crítica do que já estava. Além de tudo isso, um embate civil começa a se desenvolver. Humanos vs. Humanos "Especiais".

     Quem acompanha o blog há um tempo, sabe o quanto eu adorei Gone. Com Fome não foi diferente. Amei, sofri, surtei e etc. E é com muita alegria que eu trago aqui minha resenha da sequência da série escrita por Grant.

     Vamos lá!

     Confesso, estava meio receoso com esse livro porque Gone foi tão fantástico que temi que Fome pudesse ser cansativo e parado. Doce engano, Michael Grant me pegou de surpresa mais uma vez e mostrou para o que veio! Primeiro ele nos mostra como as coisas estão e logo depois vai para o ponto de largada do plot DESTE volume.

     Como falei na sinopse, o enfoque em Fome é na falta de comida e na guerra civil se formando em Praia Perdida. Porém, com o decorrer das páginas o foco se volta para quem é a Escuridão e o que ela quer. Mas isso é só lá pra metade do livro. Apesar de existir diversas tramas paralelas, Grant consegue trabalhar minuciosamente cada uma. Pontinho para ele.

     Os personagens se mostraram mais fortes e evoluídos. Ainda existe aquela grande aura épica de bem contra o mal entre eles, o que é incrível. E destaque para as novas crianças introduzidas na história. Além de serem impressionantes, são fundamentais no enredo principal. E outra coisa que gosto muito é o trabalho em cima deles, toda a humanidade presente neles é tão real e tocante que ai... É um elenco que vale a pena!

     Enquanto em Gone nos estávamos conhecendo os personagens e a parte de ação para valer ficou apenas no final, em Fome a ação e o suspense predominam. Claro, são crianças famintas e a situação é bem caótica, o que deixa o caminho livro para Grant explorar toda a questão psicológica da história.
E eu adorei o fato de um embate começar! Só vocês lendo para ver à que ponto a situação chega.

     Apesar de suas 530 páginas, Fome cumpre seu objetivo de se mostrar tão competente quanto Gone e não é só isso, o livro ainda responde algumas perguntas deixadas em seu tomo anterior e deixa o leitor curioso para o que vai se suceder do mundo sem adultos.
Digo e repito, Gone é uma das melhores distopias já escrita, não é atoa que ela é a minha favorita. Leiam, não irão se arrepender!

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