
"Tenho que admitir que a autora conseguiu deixar uma mensagem importante para os leitores."
Título original: Mockingjay
Editora: Rocco
Número de Páginas: 424
Ano de Lançamento: 2011




A Esperança é o terceiro e último volume da trilogia Jogos Vorazes, que possuí autoria de Suzanne Collins.
Depois de ir
duas vezes para a Arena, Katniss se transformou em uma figura chave para a
rebelião dos Distritos contra a Capital. Depois de explodir a Arena, ela foi
resgatada pelos moradores do Distrito 13. Mas agora ela verá que a guerra é
real, e que ela é o principal símbolo da rebelião.
É com tamanho
alarde que começamos “A Esperança” e é com pouca saudade que terminamos. Logo
após o fim de “Em Chamas”, todos, ou pelo menos eu, esperava que houvesse uma
coisa totalmente incrível neste livro, porém, a verdade é que tudo não passou
de falsas expectativas.
Primeiro
gostaria de falar que, em minha opinião, este tomo da história não excedeu
nenhuma expectativa e muito menos cumpriu o papel de fechar a trilogia com
êxito. Dentre várias decepções, a maior, sem sobra de dúvida, foi a parte da
guerra. Durante o segundo volume, Collins fez um enorme estardalhaço sobre tal
rebelião e quando finalmente chegamos a este livro, não vemos guerra, mas sim
um romance que chega ser tão meloso e cansativo quanto o de Edward e Bella.
Poxa, se você promete uma guerra, a retrate de uma forma digna. Outra coisa que
me chateou bastante foi o fato de o livro ser tão detalhado em umas partes e
corrido em outras.
Outro fator
que me desagradou de maneira gigantesca, sem dúvidas, foi a questão dos
personagens. De início, eu gostava da Katniss, ela passava a imagem de uma
garota forte e determinada, mas ao decorrer da trilogia fui perdendo meu afeto
por ela e em “A Esperança” tal sentimento se transformou em raiva. Fico me
perguntando até hoje o porquê de ela querer parecer tão forte, tão destemida se
quando na verdade não passava de uma garota insegura. Vai entender...
Alguém me
explica o que foi aquele triângulo amoroso? Totalmente desestruturado e mal
feito, teria sido bem melhor se não tivesse acontecido. Pois a meu ver,
conseguiu ser o triângulo amoroso mais ridículo que já vi.
Apesar de
possuir muitos pontos negativos, o livro tem alguns pontinhos positivos. Tais
pontos se resumem na crítica social contida nele. Tenho que admitir que a
autora conseguiu deixar uma mensagem importante para os leitores. Para mim,
essa foi a única coisa que não estragou tanto o fechamento da jornada de
Katniss.
Como já dizia
um velho ditado, nunca vá com muita sede ao pote, a decepção pode ser grande. E
tal dizer popular se encaixa perfeitamente à minha leitura de “A Esperança”. A
verdade é que o final não me satisfez e ainda me deixou imensamente irritado
por ter perdido meu tempo com ele. Suzanne Collins não conseguiu me agradar e
me fez perder tal admiração que sentia pela trilogia.
É com essas palavras que me despeço dessa história que começou fantástica e terminou de forma drástica e lamentável. Teria sido melhor ter morrido na Arena.
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